23 de abr. de 2011

O começo de um começo.

Tenho mania de seguir sequência. Se vou a um bar, sigo a sequencia das caipirinhas na hora de pedir, um certa vez, ao chegar na letra “C” eu já não sabia mais dizer meu nome. Mas, enfim, isto me ocorreu, porque sempre sigo  a ordem alfabética das fontes na hora de escrever, e não consigo trocar o Word por esta pagina na hora de fazer a “massa do bolo”.
Andei sumida por um tempo depois de declarar tão lindamente que a escrita me faz tão bem . Pois é, por alguns dias torturantes que andei vivendo achei que tivesse perdido minha inspiração para escrever. Não neste blog, porque este é a minha descarga de cordinha, gosto de usa-lo para descarregar toda a minha fúria sem ter medo de que leiam ou critiquem ou saibam que sou eu. È como falar com seu espelho, com a raiva ruborizando seu rosto e o grito preso na garganta, a diferença é que posso voltar meses mais tarde aqui e ver se melhorei, ou se continuo enfiando o pé na jaca.
Em um lindo mês de novembro, conheci alguém muito marcante na minha história. Uma pessoa que certamente mudou meus conceitos acerca de muitas coisas, inclusive de mim mesma. Confesso que nunca fui tão preocupada com a opinião alheia, e sempre gostei de estar envolvida em tudo. Agitada, alegre, faladeira e cheia de ideias. Mas meu Sol começou a parar de brilhar em algum dia de verão, depois daquele mês de Novembro .... Talvez este seja meu primeiro feedback “by myself”...Minha chefe diz que feedbacks são sempre importantes para o nosso desempenho. Na verdade, me sinto agora como o “Lucas Silva e Silva – falando diretamente do Mundo da Lua, onde tudo pode acontecer”. Não quero reescrever minha história, só quero escrever pelo que passei para entender o que me tornei, ver onde errei, onde dá pra colar os caco, onde eu dá pra varrer e jogar fora, onde dá pra recomeçar. Todos os dias eu acordo e puxo na minha memória a pessoa que eu fui e a pessoa que eu sou, ai eu sorrio e vou pra luta, devagar eu consigo remontar o Lego do meu interior...
“ senta que lá vem história ...”
Conheci o Ni* (vou chama-lo assim) a caminho de uma excursão. Tudo era festa, tudo era alegria. Eu queria ser cordial e simpática, logo fiz amizade e de tudo fiz para puxar conversa dos mais diferentes assuntos; em pouco tempo estávamos deitados em uma dessas cadeiras de piscina, dividindo fone do seu Ipod, olhando para um céu lindo, estrelado, de uma noite quente do interior de São Paulo. Não ouvia mais barulho nem vozes, não ouvia mais o som da musica, o mundo naquele instante tornou-se nós... criamos a nossa festa particular e em apenas um beijo, pude experimentar as mais diferentes sensações, nunca havia sido beijada assim, nunca senti tanto em beijar alguém.
A cada musica que chegava ao meu ouvido mais eu ficava distante, foi um fato inusitado, único, um dia que ficou em evidencia no sub do sub do meu consciente, porque ainda hoje posso ver as arvores enormes que se agitavam com o vento, e posso sentir o primeiro contato que tivemos ... nada de sexo, apenas beijos, olhares e muita harmonia.
Continuo a historia em breve ...
Ouvindo John Mayer : Heartbreak Warfare … “Lightning strikes ... Inside, a chance to keep me up at night ….Dream of ways ….To make you understand my pain “.

Nenhum comentário:

Postar um comentário